Sou uma pessoa que reage por impulso. Posso até me arrepender posteriormente, mas se naquele momento eu não tomar alguma atitude, ficarei me sentindo mal por um bom tempo. Então, deixo extravasar toda minha emoção no calor do momento...
Nem sempre isso é bom. Como já disse um personagem de um  mangá que li a algum tempo atrás, as palavras que saem de nossa boca não retornam a ela. Para o bem ou para o mal, elas conquistam sua independência, espalhando pelos quatro cantos do mundo seu pensamento...
Algumas pessoas conseguem dominar seu ímpeto e controlam sua forma de agir perante o mundo. Outras são como eu, agem por impulso. Bem, pelo menos somos sinceras em nossas colocações. Não tem como você inventar uma verdade que agrade a todos...
Geralmente sou calma e comedida. Uso de diplomacia na maior parte do tempo. Mesmo que não concorde com alguma coisa, ouço e até aconselho sobre o assunto, se a pessoa assim o desejar. Mas...
Se alguém tem atitudes que me desagradam, consigo controlar-me por um bom tempo relevando os acontecimentos, tentando ver o lado dessa pessoa. É aquela hora em que usamos uma máscara de "compreensivo", pois não há motivos (ainda) para que a pessoa seja admoestada. Mas tudo tem um limite, não é mesmo? E quando esse limite é atingido...
Como eu disse, não sei como as pessoas agem e reagem ante certas situações. Eu, quando meu limite de "sapos" é atingido, e não dá para engolir mais nenhum, explodo de tal forma que, quem me conhece superficialmente, estranha o fato. Mas é uma explosão de momento. Depois que desabafo o que estava engasgado na minha garganta, tudo volta ao normal... ao menos para mim...
A vida é como um mar... em alguns momentos enfrentamos a calmaria, em outros somos pegas desprevenidas pela violência das ondas que arrebentam na praia, impulsionadas pelo vento, sendo tão violentas quanto as feras da floresta...  em nossa vida também enfrentamos períodos de calmaria. Mas de um momento para o outro podemos entrar em erupção, e aí...
Tudo o que podemos desejar é ter discernimento para que só explodamos quando realmente não houver outra saída... afinal, é conversando que se entende, não é mesmo?